sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

FELIZ 2008


O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem. 2007 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou.
Normal.
2008 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
2008 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2008 pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"
UM ANO NOVO CHEIO DE MUDANÇAS!!!
FELIZ 2008!!!



quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Dica sobre Negociação

Video simplório, mas interessante para quem está começando neste incrível mundo!

Com certeza é uma dica interessante para aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto!



Negociando melhor para obter margens mais elevadas.

Em décadas passadas, quando não havia concorrência e o consumidor não tinha escolhas, e ainda havia o chamado " Curral", as empresas faziam o que queriam. Entregavam no prazo que queriam, com a qualidade que queriam e até mesmo atendiam mal os clientes (infelizmente, essa prática ainda persiste!). Entretanto, surgiu uma nova fase: o consumidor ganhou poder e importância. Ele passou a ser valorizado, idolatrado e as empresas tinham de fazer suas vontades e anseios. Esse cliente, intencionalmente ou não, acabava levando a empresa a ter resultados baixos ou negativos em termos de lucratividade, pois ela abria mão de suas margens para satisfazê-lo. Mas, com o tempo, percebemos que as necessidades do cliente não podem ser 100% satisfeitas. Por isso, estamos entrando em uma nova era em termos de relacionamento entre empresa e cliente. Pelo menos, é nessa nova filosofia em que acredito e espero que todos possamos migrar para ela. Essa nova estratégia mescla as duas eras que tivemos – aquela em que a empresa tinha uma personalidade forte e aquela em que o cliente era rei. A verdade é que uma empresa não pode ter e fazer todas as coisas perfeitamente, a ponto de satisfazer todas as necessidades de seus clientes (que conforme já dissemos são impossíveis de atender, só imaginarmos que pelo cliente os valores de compra seriam bem abaixo do que sua empresa poderia praticar). Por isso, precisamos direcionar nossos esforços para que, no geral, os clientes tenham sentimentos e lembranças positivas em relação à nossa empresa. Muitas pessoas falaram e ainda falam sobre fazer sempre o que o cliente quer, mas essa estratégia pode ser, ao mesmo tempo, perigosa e errada. Precisamos fazer escolhas, mesmo que isso signifique deixar o cliente um pouco insatisfeito em alguma área. Parece loucura, mas acredite: se você fizer muito bem aquilo a que se propõe, o cliente estará disposto a abrir mão daquela necessidade em prol de outras (Preço mais alto, prazo de entrega maior, por exemplo). A escolha parece clara: eleja bem no que sua empresa investe. Se tiver importância para os clientes, merece atenção máxima. Caso contrário, corte ou simplifique. O resultado final será uma empresa muito mais enxuta, focada no que faz e que se aprimora constantemente naquilo que o cliente valoriza. É um caminho radicalmente diferente da maioria das empresas, que busca apenas a mediocridade em todas as áreas, tentando agradar a todos ao mesmo tempo. Decisões como essas requerem coragem e visão e como dizem aqui nos pagos (culhão), e são a única forma de sobreviver e prosperar em mercados cada vez mais competitivos.
Texto original de Raul Candeloro, adaptado por Lissandro Cantidio

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Planejamento

Depois de muitas cabeçadas descobri que pra se fazer o gol, é necessário saber duas coisas:

- Em que lugar do campo você está.
- Onde está a goleira e consequentemente pra onde você deve chutar.

Achei uma matéria muito inteligente sobre planejamento e resolvi posta-la aqui.

Algumas mentiras sobre planejamento

por Ageu Barros



1. Não precisamos de um plano estratégico
Toda organização precisa de uma bússola operacional. Sem ela, os grupos podem se dispersar e se perder na floresta do mercado. Além disso, a palavra norte só faz sentido se a pessoa tiver um referencial de direção. Como comunicar uma direção e ter certeza de que o rumo está correto, se nem o chefe nem os colaboradores possuem um instrumento de orientação?

2. Plano estratégico é algo que se faz em um hotel
O processo de planejamento não é algo que se pode encaixar em um feriadão. Se você quer fazer uma reunião mais relaxada para combater o estresse, excelente. Faça isso antes de começar a discutir os planos da empresa ou até comece alguma discussão, ainda no hotel. Mas não se iluda: a quantidade de pessoas que precisa ser envolvida nunca vai caber no hotel. Além disso, planejamento é um processo, não um evento. Não tem hora para começar e certamente não tem hora para terminar.

3. Esse negócio de planejamento atrapalha o trabalho de verdade
Planejamento estratégico é, provavelmente, a parte mais importante do seu trabalho. Abraham Lincoln disse uma vez: "Se eu tiver oito dias para cortar uma árvore, gastarei sete afiando o machado". Claro que deve haver equilíbrio entre pensar e agir, já que a montagem do plano não pode esgotar o tempo da ação ou da reação, e um plano meio acabado pode e deve ser exercitado no formato de um protótipo, visando recolher mais conhecimento prático da realidade. Planejar não substitui trabalhar, não substitui reagir e nem substitui o senso de urgência diante do risco iminente ou diante da oportunidade oferecida pela sorte.

4. Podemos fazer isso, internamente, sem ajuda de ninguém
É extremamente difícil desempenhar todos os papéis inerentes ao processo de planejamento empresarial, especialmente nos dois primeiros anos. Destacamos, especificamente, a parte conceitual do questionamento estratégico da empresa. Questionar a essência do negócio costuma ser algo que os envolvidos não conseguem fazer, até porque se o peixe nunca percebeu que está na água, como pode explicar para outro peixe que existe mundo além dela?

5. Planejar é prever o futuro, e isso é impossível
Certamente não devemos tentar prever eventos futuros, mas planejar não é isso. O planejamento, na realidade, visa criar visões e cenários de trabalho com grande probabilidade de ocorrência. Nada muito bizarro precisa ser imaginado, apenas os eventos mais prováveis. Dentro dessa moldura de probabilidades, devemos discutir e mapear opções e reações. Isso é possível e devemos fazer periodicamente na empresa e na vida, pois economiza tempo, dinheiro e não causa estresse. Procure entender que, se o grupo gerencial previu e discutiu a maior parte dos cenários possíveis, provavelmente não haverá surpresa ou qualquer reação desavisada mais adiante.

6. Planejamento é nada, execução é tudo
Seria o mesmo que dizer, no contexto de uma maratona, que a cabeça é nada e as pernas são tudo. Ou, no contexto de um rali, que não é importante ter o mapa do caminho, mas sim o piloto ser talentoso. O que pouca gente entendeu até agora, é que planejar não é criar um plano A e fazer qualquer coisa para cumprir suas metas. A execução precisa de flexibilidade e planos alternativos B, C, D, E, F e assim por diante. Justamente porque a maioria dos planos é engessada em orçamentos rígidos que se diz que não adianta planejar, é melhor partir para a execução de qualquer jeito. Uma execução inteligente, de um plano flexível, é a melhor fórmula de sucesso.

7. O plano não passa de uma bela brochura na prateleira
Se você planejar uma expedição perigosa junto com outras pessoas, o processo todo poderá até resultar em uma brochura encadernada. Mas no dia da ação, o que interessa é o que entrou na cabeça das pessoas. Documentação serve apenas para comparações posteriores, e isso é importante. Entender onde os desvios ocorreram e por qual motivo aconteceram faz parte do aprendizado. Esse aprendizado é o segundo maior benefício do processo de planejamento. O primeiro foi a velocidade das reações e o seu grau de acerto.

8. Um bom plano gerará resultados automaticamente
Sem acompanhamento, análise, aprendizado e ajustes nenhum plano gera resultados. Além disso, em qualquer empresa os primeiros anos da implantação do processo de planejamento estratégico requerem uma educação gerencial que só pode ser obtida através de tentativas, erros e confirmações inerentes ao processo.

9. Se a diretoria apoiar, tudo acontece
O sucesso de um plano estratégico ocorrerá somente se houver mudança de comportamento, e isso inclui a diretoria. Apoio verbal não basta. Todos devem demonstrar apoio com suas ações no dia-a-dia. Do presidente ao faxineiro, todos precisam ter compreendido e comprado a idéia. Quadros de visão e missão na entrada ou na sala de reunião servem apenas para impressionar visitantes mais jovens. Executivos mais experientes sabem que esse tipo de marketing não vai muito longe sem uma execução comprometida e sem uma avaliação integral de resultados – conhecida como balanced scorecard – devidamente validada por pessoas isentas, preferivelmente externas.

10. O plano é confidencial e não pode ser divulgado
Todos devem saber aquilo que precisam saber. Claro que a brochura com 100% da documentação não vai enfeitar a estante da guarita da fábrica. Na medida em que o resultado almejado depende do conhecimento e da participação deste ou daquele funcionário, essa parte do plano precisa ficar clara para ele. A definição de quem deve saber o que é extremamente importante para o sucesso do plano. Na dúvida, é melhor sobrar do que faltar. Aprender além do necessário, hoje, pode gerar um estoque de conhecimento estratégico para o futuro da empresa.


Negociar para viver ou seria viver para negociar?

Entrando na onda dos blogs, resolvi criar este, que não veio para ser mais um e sim um ponto de referência pra quem busca informação desta incrível arte, além de contar alguns cases vividos por mim. (De várias situações).

Afinal de contas não se negocia apenas para vender ou comprar, até mesmo quando crianças já aprendemos a negociar, pois descobrimos que negociando se consegue o que quer.